Porta fechada... caminho aberto para o futuro

Há alguns meses escrevi que estava efetivamente me desligando do meu passado...
Acho que agora de fato estou.
No início desse ano um reencontro marcante mas definitivo pôs um fim em 15 anos de desencontros e "mais do mesmo"
Parafrasenado Renato Russo, "mudaram as estações, mas nada mudou. Mas eu sei que alguma coisa aconteceu. Está tudo assim tão diferente."
E diferente é como seguirei a minha estrada.
E diferente me sinto de quem eu era ontem.
Hoje, estou mais egoísta. Menos menino. Mais racional. Menos espontâneo.
Fica só um receio...
A falta de espontaneidade pode me levar a desencanar das coisas
A frieza não é característica minha... Mas se me pedem para ser frio, assim o serei
Para o bem de nossa relação
Mas não prometo que na frieza eu seja infinito
Como diria o poeta maior do Brasil, Vinicius de Moraes em seu soneto à fidelidade:

"Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, pôsto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure."

Apesar desse único receio, creio estar vivendo melhor...
... egoistamente melhor!
I am mine
E tudo o que for para me satisfazer, farei de forma plena
E o que for satisfazer o próximo, pensado.

Encerrei uma história de idas e vindas, de desencontros.
Para viver uma história minha! Com os meus erros, e com as minhas escolhas.
Dessa forma o único culpado de tudo serei sempre eu.
E isso me conforta.

Ao meu grande e atual amor, fica o belo sentimento bem descrito por Vinicius
... até enquanto durar...
Gisele, te amo!