Monday, February 9, 2009

Contagem regressiva para o Carnagranja 2009!



Meus queridos e grandes amigos! Vejam se a melhor coisa do mundo não é formar laços de amizade para o resto da vida com pessoas admiráveis que conhecemos na época da faculdade.

Essa foto foi tirada ano passado no Galeão em Camburi. Espero que a animação desse ano se repita apesar da maioria estar casada! Mesmo sendo o único solteiro da festa, conto com vocês para incendiarmos a noite e rasgar a fantasia (sempre achei essa expressão muito oportuna!!! rsrsrsrsrs)

Devo chegar em terras paulistanas ainda essa semana. Mas não quero sair festejando antes da hora. Guardem as energias para os 5 dias de festa que nos aguardam! Com certeza não faltará organização esse ano. Marcota tomou conta de tudo mais uma vez e a moçada do interior vem com força total! Estou sentindo muita falta disso tudo! Até mesmo das possíveis discussões sobre gelo sujo, quem compra o quê, qual a comissão da empregada, quem paga o quê, quem não ajuda, quem só atrapalha, qual a gambiarra para fazer o balão funcionar, quem jogou lata no cachorro de quem, qual o pior quarto, quem ficou com a fossa, faz ou não lual, quem trouxe o amigo inconveniente que temos de aturar "há 10 anos!!!" (kkkkkkkkkkkkkk), a mulher de quem é fofoqueira, dentre outros...

Não temos como discordar de que sempre levamos conosco muitas lembranças. O Balanço, particularmente, sempre foi positivo! E tenho certeza que desta vez não será diferente. Já estou na contagem regressiva e torço para que, apesar de haverem duas casas muito próximas esse ano, tenhamos o espírito coletivo único.

UM GRANDE BEIJO A TODOS! FALTAM 10 DIAS!

Saturday, February 7, 2009

Quem viver verá...

Voltando aos estudos a partir de hoje...
Apesar da chateação de ter de aprender novamente uma matéria que não me será útil durante a vida profissional, volto a encarar o desafio com otimismo!
Há algumas semanas saiu a lista de livros da FUVEST/UNICAMP desse ano e, que notícia boa, incluíram poesias de Vinícius de Morais. Nada melhor do que obrigar a "meninada" a uma boa leitura! Aproveitarei para me atualizar de seus textos. De sua poesia conheço pouco... Agora conhecerei um pouco mais. Além disso, terei a oportunidade de melhorar o meu português, aprofundar-me em períodos da história que nunca me foram interessantes, entender melhor a nossa geografia, facilitar o meu futuro estudo dos medicamentos melhorando o meu rendimento em química, reviver desafios de matemática e física que sempre me motivaram a buscar a resposta e, finalmente, conhecer melhor a Biologia! Entender melhor as interrelações do corpo humano. De volta a essa vida que parece chata, mas que me trouxe novos amigos e que me motiva a melhorar a cada dia. Uma coisa é certa e acredito que para isto é que escrevi esse post. NO REGRETS! NO ALIBIS!

O que eu podia fazer para ir bem nesses vestibulares, eu fiz! Em dois deles (infelizmente pagos) consegui uma vaga. Mas onde queria passar, não consegui! Termino essa fase desse período da minha vida, orgulhoso do quanto melhorei nesse último semestre. Tenho certeza de que daqui pra frente o desafio será cada vez maior. Mesmo assim, manterei a dedicação e o empenho que me fortaleceu nessa primeira tentativa. Só assim terminarei mais um ciclo sem o peso do arrependimento de que poderia ter feito algo melhor. No meu ponto de vista, fiz o melhor que pude e não preciso provar isso pra ninguém, a não ser pra mim mesmo! Estou contente e, novamente, empolgado!

Obrigado a todos pela força e pela preocupação. Peço que continuem com o pensamento positivo e que não percam as esperanças nem se preocupem comigo! Nunca estive melhor...

Assim, para encerrar esse primeiro post dessa nova fase, deixo um poema do nosso diplomata mais boêmio.

O olhar para trás

Nem surgisse um olhar de piedade ou de amor
Nem houvesse uma branca mão que apaziguasse minha fronte palpitante...
Eu estaria sempre como um círio queimando para o céu a minha fatalidade
Sobre o cadáver ainda morno desse passado adolescente.

Talvez no espaço perfeito aparecesse a visão nua
Ou talvez a porta do oratório se fosse abrindo misteriosamente...
Eu estaria esquecido, tateando suavemente a face do filho morto
Partido de dor, chorando sobre o seu corpo insepultável.

Talvez da carne do homem prostrado se visse sair uma sombra igual à minha
Que amasse as andorinhas, os seios virgens, os perfumes e os lírios da terra
Talvez… mas todas as visões estariam também em minhas lágrimas boiando
E elas seriam como óleo santo e como pétalas se derramando sobre o nada.

Alguém gritaria longe: – "Quantas rosas nos deu a primavera!..."
Eu olharia vagamente o jardim cheio de sol e de cores noivas se enlaçando
Talvez mesmo meu olhar seguisse da flor o vôo rápido de um pássaro
Mas sob meus dedos vivos estaria a sua boca fria e os seus cabelos luminosos.

Rumores chegariam a mim, distintos como passos na madrugada
Uma voz cantou, foi a irmã, foi a irmã vestida de branco! – a sua voz é fresca como o orvalho...
Beijam-me a face – irmã vestida de azul, por que estás triste?
Deu-te a vida a velar um passado também?

Voltaria o silêncio – seria uma quietude de nave em Senhor Morto
Numa onda de dor eu tomaria a pobre face em minhas mãos angustiadas
Auscultaria o sopro, diria à toa – Escuta, acorda
Por que me deixaste assim sem me dizeres quem eu sou?

E o olhar estaria ansioso esperando
E a cabeça ao sabor da mágoa balançando
E o coração fugindo e o coração voltando
E os minutos passando e os minutos passando...

No entanto, dentro do sol a minha sombra se projeta
Sobre as casas avança o seu vago perfil tristonho
Anda, dilui-se, dobra-se nos degraus das altas escadas silenciosas
E morre quando o prazer pede a treva para a consumação da sua miséria.

E que ela vai sofrer o instante que me falta
Esse instante de amor, de sonho, de esquecimento
E quando chega, a horas mortas, deixa em meu ser uma braçada de lembranças
Que eu desfolho saudoso sobre o corpo embalsamado do eterno ausente.

Nem surgisse em minhas mãos a rósea ferida
Nem porejasse em minha pele o sangue da agonia...
Eu diria – Senhor, por que me escolheste a mim que sou escravo
Por que chegaste a mim cheio de chagas?

Nem do meu vazio te criasses, anjo que eu sonhei de brancos seios
De branco ventre e de brancas pernas acordadas
Nem vibrasses no espaço em que te moldei perfeita...
Eu te diria – Por que vieste te dar ao já vendido?

Oh, estranho húmus deste ser inerme e que eu sinto latente
Escorre sobre mim como o luar nas fontes pobres
Embriaga o meu peito do teu bafo que é como o sândalo
Enche o meu espírito do teu sangue que é a própria vida!

Fora, um riso de criança – longínqua infância da hóstia consagrada
Aqui estou ardendo a minha eternidade junto ao teu corpo frágil!
Eu sei que a morte abrirá no meu deserto fontes maravilhosas
E vozes que eu não sabia em mim lutarão contra a Voz.

Agora porém estou vivendo da tua chama como a cera
O infinito nada poderá contra mim porque de mim quer tudo
Ele ama no teu sereno cadáver o terrível cadáver que eu seria
O belo cadáver nu cheio de cicatriz e de úlceras.

Quem chamou por mim, tu, mãe? Teu filho sonha...
Lembras-te, mãe, a juventude, a grande praia enluarada...
Pensaste em mim, mãe? Oh, tudo é tão triste
A casa, o jardim, o teu olhar, o meu olhar, o olhar de Deus...

E sob a minha mão tenho a impressão da boca fria murmurando
Sinto-me cego e olho o céu e leio nos dedos a mágica lembrança
Passastes, estrelas... Voltais de novo arrastando brancos véus
Passastes, luas... Voltais de novo arrastando negros véus...

FELIZ 2009!

Thursday, February 5, 2009

Tropeços??? Melhor tratarmos como aprendizado.

Sem arrependimentos a vida não tem graça
Assumo, portanto, que fazemos a vida com base em arrependimentos
Uma vez que a vida é feita de escolhas
E cada escolha traz, necessariamente, uma renúncia
E cada renúncia pode vir a trazer alguma forma de arrependimento
Alguns insuperáveis, o que pode trazer amargura
Outros superáveis, o que traz conforto
Não quero fazer apologia ao arrependimento
Só quero deixar claro que todos nós nos arrependemos
Isso é natural no processo de aprendizado
Não há mal algum em se arrepender
Arrependa-se!
Arrependa-se muito!
Isso medirá o quanto a sua vida é intensa
E o quanto você viveu!
Só não repita o arrependimento!
Arrependa-se!
Arrependa-se diferentemente!
Arrependa-se infinitamente diferentemente!
Só não deixe a vida passar em vão
Tenha controle do que faz... Não deixe que a vida te controle
Com o medo do arrependimento
Me arrependo! Mas fiz! TE AMO!
Não me arrependo! Não fiz! TE VOMITO!

E o mais importante de tudo:
Quando julgarem seus tropeços
Não se incomode (sei que é difícil)
Mas sorria e viva!
Porque, afinal, aprender não tem idade

Obrigado!


Faço meu poema em forma de oração

Obrigado Senhor por essa terra querida
Por meus pais terem tido condições de criar os seus três filhos
Da melhor forma possível
O que me permitiu explorar melhor esse país.
Obrigado por ter me permitido viver até esta data
Para que eu possa compartilhar com os outros a experiência de Bonito-MS
Obrigado por colocar na minha estrada pessoas tão especiais
Em momentos tão necessários.
Guarda a vida da Mércia! Que não só tem sido uma grande amiga
Como também uma ótima confidente. MÉRCIA! TE ADORO DEMAIS!
Guarda a vida da Camila! Minha nova amiga de longa data de Londrina!
Continue cuidando com tanto gosto dos nossos meninos,
Como cuidou de mim em Bonito. Saudade!
Guarda a vida do Dudu! Esse saudoso amigo que sempre me deixa furiosos
Pois me faz lembrar que a distância é mesmo um grande obstáculo
Guarda a vida da Carol! A mulher mais apaixonante desse mundo
Que sempre servirá de modelo para mim
Guarda a vida dos meus dedicados "filhos"
E guarda a vida da minha família (Androliva, Ramos e Corte, Uchôa, Gallo, Kalaydjian, Segato, Tulha, Foltynek, Gil, Paschoaleti, Jabali, Cavalheiro...)

TE AMO POR TUDO ISSO SENHOR!

Amém!